17 de abril de 2020

Artigo – “O vírus que adoeceu também os mercados”

O Brasil enfrentou, recentemente, anos de grande recessão econômica. O ano de 2020 começou com uma ótima perspectiva: juros caindo, bolsa batendo recorde, moeda estabilizada, investimento externo, ou seja, nada poderia dar errado, correto? Errado! O mundo não esperava que na véspera do maior feriado chinês seríamos surpreendidos com um vírus de fácil e rápida propagação.

O maior país exportador do planeta parou: fábricas inoperantes, funcionários em quarentena, cidades fechadas e os maiores portos da China já com suas operações comprometidas. Todos os setores sofreram baixas em seus estoques, os preços dos produtos foram elevados, o valor de fretes internacionais aumentou.

A Europa já está sofrendo com os lockdowns existentes e o Brasil está começando a sentir todos esses efeitos agora.

Aqui no Ceará, apesar da diminuição do fluxo em algumas operações, os aeroportos e portos permanecem funcionando normalmente, haja vista sua importância para a economia do estado. A isenção da alíquota do Imposto de Importação sobre produtos médicos e hospitalares necessários ao combate do Coronavírus, através da Instrução Normativa nº 1.927, pode dar um fôlego a mais diante dessa situação.

A IN 1927 simplifica e agiliza o despacho aduaneiro de mercadorias importadas como gel antisséptico, luvas de proteção, máscaras de proteção, álcool gel, entre outros. A alta do dólar também tem estimulado a exportação.

O mercado segue instável e exige que se pense e planeje estrategicamente a melhor maneira de superar o ocorrido. Como todas as crises já vivenciadas em nível global, esta também será superada.

*Augusto Fernandes,

CEO da JM Aduaneira.



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