9 de julho de 2020

Adequação imediata ao home office

 

A JM Aduaneira se planejava para adotar o home office há alguns anos. O primeiro passo foi visitar o polo de inovação Vale do Silício, nos Estados Unidos, em 2015. Desde então, houve investimentos em aparelhos e dispositivos tecnológicos (hardware e software). Quando a epidemia se tornou crítica na China, as medidas aqui começaram a ser tomadas para o trabalho remoto.

“Nos organizamos para decretar o home office antes de chegar com mais força aqui. Mas só conseguimos isso porque tínhamos um trabalho sistêmico por trás, não é algo que se faz do dia para noite. Se não fosse isso, talvez teríamos quebrado”, explica o CEO da JM Aduaneira, Augusto Fernandes, 45.

Hoje, todos os funcionários estão trabalhando de casa, totalizando 30. Já oito tiveram as férias antecipadas e dois os contratos suspensos. “É possível que a gente continue adotando home office, alguns clientes mais ativos devem continuar vindo ao escritório, mas alguns podem escolher por manter”, projeta.

Augusto explica que o despacho aduaneiro depende da modernização dos órgãos públicos para que outras mudanças ocorram internamente. Outro ponto é que alguns processos ainda não são completamente adaptáveis à digitalização. “É possível aprimorar muita coisa. De repente, a quantidade de papel diminuiu drasticamente. Mas a necessidade do processo físico ainda é muito grande”, acredita.



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